segunda-feira, 23 de junho de 2008

Viver e não ter a vergonha de ser Feliz!




Quem foi que disse que relacionamento gay não vai além da “pegação”? Por muitas vezes já foi questionado porque relacionamento heterossexual é mais duradouro do que relacionamento homossexuais. Será o fato de os gays viverem ainda à margem da sociedade, ou seja, em guetos tais como boates, clubes fechados ou até mesmo locais apropriado a esse grupo? Mas hoje em dia o homossexualismo está tão em evidencia, já até se reportar temas polêmicos e telenovelas.
Segundo a terapeuta Joanadeth Matias Salão, o relacionamento gay está cada vez mais sólido e semelhante aos relacionamentos heterossexuais no sentido de conflitos e acertos. “Faço terapia de casais e já entraram em meu consultório casais gays o no meu diagnóstico identifiquei problemas semelhantes aos dos casais héteros, diz. Para ela os gays estão cada vez mais satisfeitos com a relação e vêm cada vez mais se destacando no mercado de trabalho, bem como em todas as outras áreas em que atuam, no entanto, eles têm mais segurança em firmar uma relação.
Em uma de suas consultas a casais gays, ela percebeu que o que estava acontecendo entre eles era uma guerra de ego. Os parceiros estavam questionando


sobre a importância do trabalho do outro e as questões do piso salarial de um ser maior do que a do outro. “Na verdade eles estavam carentes um do outro, mesmo porque eles ocupam posições de executivos dentro da empresa em que atuam, sugeri que fizessem uma viagem longa e, durante a viagem fizessem uma auto-avaliação da relação e revivessem tudo o que viveram no início da relação, e, deu certo!” afirmou a terapeuta.
De acordo com a Joanadeth, há ainda muita promiscuidade no meio gay, mas, quando eles se propõem a viver uma relação de verdade eles são bem sinceros e felizes na relação. “No meio gay há muita promiscuidade sexual, essa coisa de carne mesmo”, diz a terapeuta. Para ela o relacionamento sexual tende a durar a vida toda, diferentemente dos héteros que se casam e se separam. Se for gay atualmente é moda o que podemos afirmar com relação aos divórcios?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Luz! Talento!! Ação!!!






Teatro com um clima descontraído, cenário simples que diz muito sobre o que esta prestes a acontecer! Atores nervosos, maquiagem a ser finalizada, e aquele retoque no figurino. São os elementos que se completam na arte de interpretar. É a arte do sonho e da realidade é a arte imitando a vida e claro o que não pode faltar, o grande público que está na expectativa do espetáculo “Cadeiras Cativas” montagem do grupo teatral ROTUNDA para semana da amostra de 1968. E o sonho acabou? Não se sabe, mas uma coisa é certa, o espetáculo vai começar.
O cenário foi produzido pelo artista plástico Djalma Marcelino, ele criou um plano de fundo com a idéia de prisão e sobre o palco havia doze cadeiras que se movimentavam ao longo do espetáculo dando suporte aos atores. Segundo o artista plástico, ele trabalhou com os recursos que tinha, pois não podia alterar a estrutura do auditório que foi o palco do espetáculo.

Ouça a entevista com o artista plástico e cenógrafo Djalma Marcelino sobre como foi o processo de criação do cenário do espetáculo “Cadeiras Cativas.”




Os atores por meio da sonoplastia e expressões corporais retratam o comportamento humano daquela época. Aborda dos mais variados constrangimentos sociais e individuais e a influencia política em 68. O ator Henry Pablo diz que o teatro redimensiona o que foi marcado no ano de 1968 e que atualmente as utopias acabaram e que os jovens de hoje perderam a essência do poder de contestação bem como toda sociedade em função do consumismo e individualismo.

Ouça a entrevista com o ator Henry Pablo sobre a importância dos jovens na época de 68 e a postura da sociedade como um todo nos dias atuais.



A atriz Alana Cássio falou sobre a maravilha de representar todo o movimento no período de 1968, compara o movimento aos “Sem Terra”. De acordo com a atriz os jovens lutam ainda mas por outras causas poucos expressivas como estudos, casa, carro etc.

Ouça a entrevista com a atriz Alana Cássio que falou sobre o papel da mulher nos dias atuais e os reflexos que o movimento de 1968 trouxe para a sociedade atual.





O espetáculo mostra que a sociedade civil em 1968, lutou naquela época, movimento utópicos ou não o fato é que havia um Brasil contestador que por muitas vezes foi silenciado até morte! A democracia hoje existe, e, ainda esta maqueada nos arraes politicos! Viver é não ter a vergonha de ser feliz em um país de brasileiros que sobrevivem e em constante luta diária com seus problemas individuais. O espetaculo cadeiras cativas convidou a todos a se sentarem e contemplar o que os jovens daquela época fez! As cadeiras do espetáaculo são para reflexões e não acomodação! E ae "pode chegar, pode escolher, a cadeira melhor para você!